terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Como temos que agradecer, já pensou Thá?:

*vamos agradecer as inúmeras árvores que sacrificamos para podermos nos comunicar por cartas (Top Secret);
*vamos agradecer também as inúmeras pessoas que se preocuparam em reciclar o papel;
*vamos agradecer as pessoas que inventaram uma forma de fazer o papel (pois papiro estraga-se logo!);
*vamos agradecer as máquinas por terem a capacidade de fabricar o papel;
*vamos agradecer ao eucalipto por deixar ser cortado;
*vamos agradecer ao eucalipto por crescer depois de ser replantado;
*vamos agradecer a terra que não se cansa desse trabalho árduo;
*vamos agradecer aos operários por fazer a fábrica funcionar;
*vamos agradecer aos empresários capitalistas por terem suas fábricas;
*vamos agradecer aos envelopes que compramos;
*vamos agradecer a cada vendedor por fazer o papel chegar até nós;
*vamos agradecer aos inventores das canetas;
*vamos agradecer as diversas cores existentes de tinta;
*vamos agradecer aos inventores do corretivo;
*vamos agradecer ao inventor da energia;
*vamos agradecer ao inventor da hidroelétrica;
*vamos agradecer a nossa visão;
*vamos agradecer aos nossos oftalmologistas por fazer exames;
*vamos agradecer as óticas por terem nossos óculos;
*vamos agradecer aos óculos por nos ajudar a enxergar;
*vamos agradecer ao tempo que dedicamos uma a outra, e assim com este tempo dedicado fizemos nossa amizade crescer, crescer e crescer.
Um grande beijo e feliz dia do amigo!

20.07.2007

Vivendo (cada um dos 60 meses), aprendendo ( nas 3.780 horas/aulas), amando (alguns professores), odiando (outros), sofrendo (nas provas!), superando (as notas!), inventando (saídas!)...Assim vamos conviver até 2011!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Outra que falei enquanto dormia.

.AL. diz:
-Mainhaaaaaaaaaaaa

Mami diz:
-Diz menina.

.Al. diz:
-Tá faltando carne na gráfica?

Mami diz:
-Não (?)

.AL. diz:
-E porque tá tão quente?

Mami diz:
-Sei não!

.AL.
-Então aumenta o volume aí.

Era pra aumentar a freqüência do condicionador de ar!Este diálogo foi real, apenas eu não lembrava, mas minha irmã e mami fizeram questão de contar.

Enquanto dormia, citei:

"Regue a língua que a língua afoga sua língua."




Thank you for using a Creative Commons License for your work ""Regue a língua que a língua afoga sua língua.""You have selected the Atribuição-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License. You should include areference to this license on the web page that includes the work in question. http://creativecommons.org/licenses/by-nd/2.5/br/deed.pt

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Jamais Extinguir o Senhor Grave.

Assim eu li em um cartaz, ou melhor, vários, que de tantos pensei que fosse um “serial-killer”, até que, prestando bem atenção, vi que se tratava de um inocente: procura-se o Acento Grave que está sendo acusado de excessividade, confusão, humilhação.
- Mas que barbaridade é esta? Acusar um inocente é crime, e quem pode terminar em juízo é o senhor, por estar colocando tais cartazes.
- O senhor me perdoe, só estou cumprindo com meu dever, que é receber ordens, mas já que está tão interessado pode reclamar ao senhor delegado.
Ao chegar à delegacia fui logo me adiantando:
-Quero falar com o senhor delegado.
E quem é o senhor? Assim me perguntou um policial.
-Sou o advogado do Acento Grave e quero tomar satisfações de tais acusações que fazem do meu cliente, um procurado por toda a polícia de meu Estado.
O senhor aguarde porque o delegado está muito ocupado para atendê-lo no momento.
A partir daí fiquei mais revoltado, além de acusar um inocente, ainda pormenoriza as pessoas, quem este senhor pensa que é? Só porque tem um diploma acha que pode fazer isto? Ah, ele vai ver só quando eu entrar naquela sala, ou melhor, se eu entrar.
Depois de duas horas consegui falar com o tal delegado e fui logo tratando do assunto.
-Gostaria de ver as acusações do senhor, meu cliente, Acento Grave.
-Pois não, mas antes gostaria que se identificasse.
-Sou advogado dele.
-Sua identificação por favor.
-Sou apenas um simples cidadão que gosta de estudar, conhecer, defender sua língua, não possuo título de bacharel, mas neste caso me considero um, pois não vejo problema em querer defendê-lo.
-Pois há sim. Sem curso não tem direito de exercer. Mas considerando que o senhor esperou tanto e foi o único, até agora, a querer ajudá-lo, dar-lhe-ei algumas informações que o ajudarão a compreender o caso.
-O fato é: desde que nasceu, ele vem causando graves problemas. Estes, principalmente a maioria dos deputados, ou melhor, aos políticos que por “trabalharem” tanto não têm tempo de ficar se aprimorando na língua vernácula, e também dos profissionais que obtêm nota mínima em português. Na parte pobre (de conhecimento) da população, às vezes, nem o conhece, onde vai ser difícil sua busca nesta região.
Digo problemas a eles porque sentem-se envergonhados quando erram na sua colocação.
-Talvez não errassem se se dedicassem mais!
-Como?
-Nada senhor delegado, continue.
-Então... Um senhor muito honrado e “culto” decidiu ir em busca do Acento Grave para extingui-lo da nossa língua.
-Então quer dizer que se apenas uma pessoa decide extinguir algo, todos aceitam, mesmo que esta seja inocente?!
-O senhor tem que entender. Caso seja aprovado o projeto de lei, ele se tornará um foragido e para que isto não aconteça estamos procurando-o para decretar a prisão preventiva.
-Como?! Mas ele não está sendo acusado de nada e irei provar.
-Saí cabisbaixo sem saber como ajudar o Acento Grave, pois não dispunha de título. Foi aí que veio a grande idéia de fazer um abaixo-assinado, procurar advogados que pudessem me ajudar nas questões burocráticas e os sábios conhecedores da língua para realizar oficinas em vários lugares deste país para ensinar aos carentes (de conhecimento) sobre o Acento Grave, pois desta maneira não teriam como condená-lo.
Muitas pessoas queriam a condenação, pois explicavam que para o país se desenvolver teriam que exterminá-lo. Contudo, as oficinas foram um sucesso, os alunos adoraram o senhor Grave e já sabiam onde e como usar e passavam o conhecimento aos que não puderam participar. Conseqüentemente o abaixo-assinado também foi um sucesso, pois a maioria, que nem o conhecia, adorou conhecê-lo e ao mesmo tempo não entendia porque tanta confusão se ele fica apenas em cima de uma vogal.
Levamos ao Congresso e outros aderiram à campanha. Depois de um tempo todos os cartazes foram retirados e o Acento Grave voltou a “desfilar” em cima do “a”.
E como em todos os contos de fada, aqui também tem final feliz e castigo para os malvados.
Os que queriam sua extinção tiveram que estudar para conhecê-lo, pois agora a população já o conhecia, não usando-o mais errado e em toda escola ouvia-se:
-Vamos aprender como usar o senhor Grave. Primeira regra...

09.2006





P.S. Baseado do texto “A Crase na Mira da Lei”, publicado na revista Língua Portuguesa nº 2, de outubro/novembro de 2005.



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Nunc et semper

Desde criança, tenho a sensação que nunca estivera só, mesmo acompanhada por pessoas deste mundo, as percepções se dão de várias formas: seja ouvindo o arrastar da chinela, sentindo sensações térmicas ou vendo-os, freqüentemente, viam-nos de branco, porém nunca cheguei a ver se homem, mulher ou criança.
Já na adolescência as percepções aumentaram, principalmente ao estar concentrada. Conversei com mamãe, que ficou pensativa...
Um dia, fui varrer o terraço, que estava mui sujo, quando repentinamente senti como algo fosse me atacar pelas costas, livrei-me e vi que era um espírito vestido com uma cor escura, saí correndo, trêmula e me definhando em lágrimas em direção a mamãe, pois tivera sido a primeira vez que um espírito me atacaria. Foi então que dias depois, por coincidência, ela conheceu uma ex-espírita e disse que o tal espírito iria me fazer um grande mal, caso não tivesse me livrado e aconselhou-a a levar-me ao Centro Espírita para que aprendesse a controlar e usar o dom.
Com o tempo, já no Centro, descobriu-se que meu dom era o mais avançado e perceptível de todos os níveis existentes do espiritismo, mas não pense que sou a única, e caso quisesse me aprofundar chegaria também a escutá-los. Contudo, era uma grande responsabilidade e muito trabalhoso guiar um espírito, e uma adolescente que estava prestes a um vestibular e só queria festa, não era nada agradável. A mesma ex-espírita ensinou-me uma oração que explica a procurar outra pessoa competente. A oração não os assusta nem expulsa, eles entendem mais que os humanos quando alguém não pode ajudá-los.
Insistentemente afirmo que não foi por medo que desisti do dom. Muitas pessoas acham que é engraçado, divertido, mas não se deve pensar de tal forma, pois um dia eles se “mostrarão” e você saberá o quão é laborioso guiá-los, ajudá-los, caso eles os procurem para isso. Ainda hoje sinto, fico feliz em saber que me procuram, mas foge da minha competência, deixo-lhes um recado: preparem-se nunc et semper (agora e sempre), pois nunca estamos sós.
20.08.2007
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Eu, por mim mesma.

Dizem que não sou tímida, mas garanto que apenas visto a máscara e me disfarço, por incrível que pareça: muito bem.Talvez tenha sido resultado do curso de teatro... .
Sou a pessoa que já participei de tudo um pouco: ballet, coral, natação, teatro, aeróbica, musculação, colônia de férias, visitei asilo e hospital psiquiátrico (meus pais psicólogos, levavam-me freqüentemente), eucaristia, "quase" crisma, mas desisti de tal religião por não aceitar a forma como que alienam (deve-se respeitar a decisão de cada um!).
Fui e sou uma criança muito feliz: subia em árvore; brincava de tudo: “pula corda”, “esconde-esconde”, “pega" de todos os nomes, bicicleta, “travinha”, “corte”, “Tô no poço”, “dono-da-rua”, “caranguejo” (brincadeira de judoca), “garrafão” e tantas outras que me renderam um braço quebrado, queda de peito no calçamento e briga; brincava com todos: tanto fazia brincar com as meninas e meninos (adorava com eles porque existia o fato de sempre proteger); comia frutas sem lavar tirada na hora; estudava e foi também nesta fase que aprendi o gosto pela leitura.
Gosto de planejar a vida, sonhar é bom, mas o melhor é traçar metas! Caso não saia da maneira pela qual foi feita para ser, fico chateada, mas serve como lição para as próximas metas. Tenho planos para tudo, ou quase tudo... .
Amo meus amigos, pois são eles os escolhidos... Família é boa até certo ponto, por exemplo: quando não tenta impor, nem querer saber tanto da sua vida, mas atenção família em lato sensu.
Tenho tantas formas de ser chamada, apesar do nome ser lindo, adoro todas elas. Pois foi uma forma carinhosa que pessoas queridas adotaram me chamar: Ana; Luíza; Aninha; Ana Lulu; Aninha Lulu; Lu; Liza; Bicota (minha irmã); Aluíza (meu irmão); Naluíza; Mineirinha (Elane)...
Sou confiável, pois desde que aprendi a sair só, meus pais não ficavam naquela chatice de ligar para saber a hora que vai voltar, com quem está, onde está.Tem limite pra tudo, nada de super-proteção, por favor! E quanto a confiabilidade dos amigos... Cada um sabe.
Tenho medo e terei que enfrentá-lo, mas não só. Alguns podem achar o que seja, mas poucos terão certeza de qual realmente.
Faço dois cursos, um escolhi para meu futuro (Direito), o outro estou aprendendo a gostar! Direito sempre foi a paixão, e psicologia posso dizer que existe uma pessoa responsável em me fazer trocar, nas férias, o livro de Direito pelo de Psicologia. Talvez, estivesse precisando pra me sentir entusiasmada e dar maior valor ao curso, agora tenho certeza: quero desenvolver os dois, estudarei para isto.
Ora feliz, ora triste, ora fácil, ora difícil, ora complicada, ora simples, ora com um, ora com outro, ora sem ninguém, ora forró, ora MPB, ora clássica, ora rock, ora concerto, ora shows, ora multidão, ora sem multidão, ora yakisoba, ora feijoada, ora doente, ora sadia, ora inteligente, ora menos inteligente, ora inspirada, ora sem inspiração, ora a estudar, ora na internet, ora a ler, ora a escrever, ora um filme, ora uma música, ora acordar cedo, ora dormir tarde, ora faxina, ora bagunça, ora suco, ora refrigerante, ora estágio, ora universidade, ora vinho, ora caipifruta, ora com fome, ora saciada, ora saudosista, ora sem saudosismo, ora realizada, ora ainda a realizar... Eu, por mim mesma sou um complexo de antagonismos heterogêneos que busca uma forma de evoluir, seja alterando ou mudando a opinião, pois não possuo o medo de sair da caverna.
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