quinta-feira, 10 de julho de 2008

Arrependimento cruel

Já notaram que o arrependimento, para alguns, está ligado à religião? Ultimamente tem se tornado comum pessoas que viveram demasiadamente e encontraram a solução na nefasta e antiquada forma.
Depois de filmes pornôs, revista erótica, exibições do gênero, dinheiro, fama; diz-se ter se arrependido, convertido, encontrado o caminho da verdade, da salvação...Será?
Cuspir no prato que comeu, e muitas vezes bem, é ridículo.
Desde que a religião virou moda às pessoas dizem não mais falar do passado "sujo".
Ora, mas religião não é moda!
Não?
Provar-lhe-ei que sim!
A partir do século IX os que possuíam alguma quantia em dinheiro ou qualquer outra coisa de valor tinham seus pecados absolvidos, através da indulgência. Esta era um fator de status social, quem a possuísse seria um homem sem pecados.
Hoje, como ninguém crê, ou pelo menos não deveria, tornou-se moda converter-se e ignorar o passado.
Mas quanto uma pessoa na mídia ganha para dizer que acredita, que aceitou... (quem mesmo?!); nunca pensou nisto? Ora! É mais fácil arrastar umas míseras pessoas pobres de alma a alguma religião através de alguém que tenha conquistado a simpatia de alguns a ter que pagar a uma grande empresa de publicidade.
Como sempre, desde que existe, a religião é quem possui o domínio do mercado, arrecadam tanto para ajudar aos economicamente fracos, mas eles tendem aumentar! Cresce o metro quadrado da ostentação, mas esquecem dos princípios morais.
Arrependem-se da vida que levou, mas não conseguem sair do padrão de vida que ela deu. Como pode um arrependimento ser tão fajuto como este?
Não serão as vestimentas, as orações, o dízimo, as promessas que lhe tornarão pessoas dignas, puras e boas.
Faça da vida o que desejar e preserve sua imagem, para não se arrepender depois, caso contrário, não for forte o suficiente: vá a um arrependimento cruel, vá a uma igreja, lato sensu, e esqueça o passado.

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