domingo, 6 de julho de 2008

Ah... o amor
Ele chama-se Aurélio, mas não é qualquer Aurélio, é o melhor deles. Tem, apenas, 13 anos, e apesar deste "apenas" pode ser relativo se considerarmos o dia em que foi fabricado, e também, talvez, não signifique pouca idade. Às vezes acho até que está cansado...
Não tem mais o mesmo perfume de quando nasceu, mas para mim é o melhor aroma que existe. E também não fica mais envergonhado quando ponho a mão, agora ele abre-se todo, e isso é bom porque facilita...
De branquinho, agora está amarelo deve ter sido o sol ou então o tempero brasileiro. Às vezes, quero que troque de roupa, mas para falar a verdade prefiro assim do jeito que é.
Quando leio, estudo, escrevo, faço qualquer coisa, lembro logo dele, vou correndo atrás...
Até houve um tempo em que queriam tomá-lo de mim. Mas, lógico que lutei para não perdê-lo. Pois, do contrário não estaria com ele hoje.
Foi meu primeiro...mas não será o último. Contudo, o primeiro nunca se esquece, principalmente quando é ou foi bom.
É desejado por todos, seja homem ou mulher.
E ele é o meu Aurélio Minidicionário da Língua Portuguesa.

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